quinta-feira, novembro 18, 2010

Um ano

Após um ano no jornalismo diário posso dizer que estou feliz. Descobri muitas coisas, mas principalmente me redescobri jornalista. Fui cobrada, parabenizada, criticada, elogiada, e cobrada novamente, tudo isso para ouvir que sim "essa guria deu boa". Afinal, realmente havia talento dentro de mim!

Passei pela crise pós-formatura, aquele questionamento sombrio: será que estou no caminho certo? Hoje tenho certeza que sim. E cada vez mais gosto do que faço e acreditem não é nenhuma barbada. O jornalismo diário tem dia, hora, segundo, milésimo de segundos para ficar pronto....não pode ficar para depois. Com isso, também me descobri investigadora. Muitas pesquisas no google surtiram em boas fontes e em contatos destas pessoas.

Mas depois de um ano trabalhando no fechamento do jornal agora me preparo para o que a minha chefe chama de "uma vida mais saudável". Vou trabalhar das 10h às 16h. Um horário sem a pressão e a adrenalina do último segundo. Acho que posso me acostumar com isso.

sexta-feira, setembro 24, 2010

Jornalismo diário

Estou prestes a completar meu primeiro ano de trabalho no jornalismo diário. Claro, que como toda recém formada cheguei a pensar que jamais teria esta oportunidade. Mas um dia o sol brilhou para mim. O começo não foi fácil. A sensação foi de voltar no tempo...Àquele meu primeiro dia no Colégio Militar de Porto Alegre, vinda do interior, achando que todos sabiam muito mais do que jamais poderia saber. Terrível! Mas se você como eu acredita em Deus, em anjo da guarda, pediria também com todas as forças para simplesmente trabalhar. Afinal, ter passado pela faculdade, por assessorias de imprensa, revista de economia e negócios, eu não estava ali por acaso. Então, as coisas começaram a acontecer. Como no dia da minha terceira prova para a carteira de motorista – entrei no carro, fiz baliza, garagem, percurso, como se fizesse aquilo todos os dias. Foi natural.

Bem, o jornalismo não é assim uma tarefa tão fácil, muito menos simples. Mas com o tempo se aprende a caminhar pelo terreno tortuoso e, por vezes, sinuoso da reportagem. Ainda não me julgo capaz de ensiná-lo a percorrer, mas é uma mistura de técnica, com paixão, curiosidade, envolvimento, comprometimento, persistência...é ser o que se faz.

Nesse período, errei e aprendi que nem tudo é perfeito, mas principalmente que é preciso desconfiar de tudo e de todos (principalmente das intenções).

Há um pouco de risco em tudo isso, mas a vida é feita disso e de muito mais.